quarta-feira, 24 de outubro de 2012

GRIMPEIRO promove palestra Ambiental



A Educação é a base para o desenvolvimento de uma região, de um Estado enfim, de um país.  Através dela as pessoas têm argumentos para exigir seus direitos e cumprir os seus deveres, ou seja, as pessoas têm condições de desempenhar o seu papel de cidadão, e a participação cidadã soluciona problemas ambientais melhorando a sociedade, tornando - a harmônica com a natureza. A participação, pode ocorrer nos mais diversos níveis, como na resolução dos problemas ambientais, já que a participação do cidadão interfere nas profundas transformações que estão ocorrendo, assegurando a convivência democrática, sustentável e harmônica dos seres humanos entre si e com o ambiente. A Educação Ambiental entra não somente como uma transferência de informações como ocorre geralmente com a Educação Tradicional, mas também na aplicação dessas informações como forma de mudança de comportamento e atitudes em relação aos problemas ambientais. Buscando transmitir a compreensão correta e objetiva do meio onde se vive que o GRIMPEIRO promoveu neste dia 23-10-12, palestra na Escola de Educação Básica Prefeito Arlindo Barbiero com o tema: ” Meio Ambiente  fator natural, físico, cultural e artificial, associado ao Parque Estadual das Araucárias uma história a ser escrita”. Participaram os educandos de 1ª a 8ª Séries do ensino fundamental e  o corpo docente da Escola. Ao final da Palestra distribuíram-se mudas de árvores nativas produzidas pelo GRIMPEIRO, as mesmas foram produzidas única e exclusivamente para este fim. Atingiu – se o objetivo de promover a educação ambiental de forma clara e objetiva, trazendo a realidade do meio para avaliação e principalmente para que todos participem da construção de uma  sociedade livre, justa e solidária.




Fotos: Acervo GRIMPEIRO
Por: Alexandre Sachs
Biólogo Crbio 063542/03

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

MELIPONICULTURA EM FÓCO


As abelhas sem ferrão possuem diferentes comportamentos de nidificação, com ninhos internos (cavidades naturais ou não) e externos. A criação racional de abelhas sem ferrão é denominada meliponicultura. Um dos principais problemas apresentados na meliponicultura é a captura de uma colônia com o objetivo de iniciar um meliponário sem “destruir as árvores” ou mesmo as próprias colônias durante a captura. E planejando a solução destes problemas e de muitos outros ligados a atividade é que o Grupo de Apoio a Gestão do Parque Estadual das Araucárias (GRIMPEIRO), em parceria com a Fundação do Meio Ambiente(FATMA)   e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR)  promovem nestes dias 06 e 07 de Novembro de 2012 o  curso de “MANEJO DE COLMEIAS”. O presente trabalho apresenta métodos  alternativos  para captura, e multiplicação de colônias de abelhas sem ferrão visando as espécies mais utilizadas para produção de mel. Curso este que será oferecido inicialmente aos moradores do entorno do Parque Estadual das Araucárias( PEA), e Zona de Amortecimento tendo um numero máximo de participantes “16” caso haja vagas será aberto a toda população do município que tem interesse até que se preencham as vagas.
Borá saindo de sua Morada
Abelha Borá Brava saindo
Foto: Wilson Fortunato


foto: statuspolin.vitis.uspnet.usp.br
Alexandre Sachs
Biólogo, Crbio: 063542/03

É preciso redobrar os cuidados com a chegada do verão e as temperaturas mais elevadas. É nessa época que as serpentes costumam ter filhotes


Precisamos tomar muito cuidado com o aumento do número de animais peçonhentos no verão.  A estação mais quente do ano é a preferida das cobras, aranhas e escorpiões e perfeita para que as serpentes tenham seus filhotes. As fêmeas, em geral, ficam prenhas no fim do inverno e, nesta época de muito calor e alta umidade, os filhotes costumam nascer. Engana-se quem pensa que os recém-nascidos são inofensivos, mesmo os filhotes já têm o veneno capaz de provocar danos à saúde. Além disso, por serem pequenos e em maior número que os adultos, os filhotes representam um risco extra, pois, por causa de seu tamanho, são mais difíceis de serem notados. Por isso, o número de acidentes com cobras nessa época também aumenta. Os sintomas de quem sofre um acidente com serpente variam de acordo com o gênero a que a cobra pertence. Podem ser leves ou graves, o acidentado pode sentir dor, inchaço, pode ter hemorragia e até necrose.  O importante é que, após ser picada, a pessoa procure ajuda médica o mais rápido possível e lave o local com água e sabão. Torniquetes e cortes não devem  ser feitos no local da picada. As cobras mais comuns na nossa regiao são:
 
 

Cascavel   (Crotalus durissus)


Cascavel – Crotalus durissus, é encontrada nas Américas Central e do Sul, reprodução ovípara, de coloração pardo-escura, com losangos claros que se alternam com outros laterais. É facilmente reconhecível pela presença de chocalho na extremidade da cauda. O número de anéis no chocalho da cascavel, não representa sua idade. Sendo assim, se uma cascavel tem 12 anéis no chocalho, não quer dizer que ela tenha 12 anos de idade.  Cada vez que o animal muda de pele, o que ocorre de 2 a 4 vezes por ano, ele acrescenta um novo anel, na ponta da cauda. Pode atingir até 1,80 metro.  Alimenta-se de pequenos roedores.  São perigosas, mas não agressivas, fugindo rapidamente quando avistadas.


 

Jararacuçu ( Bothrops Jararaca)


Serpente venenosa que pertence à família dos viperídeos e pode chegar dois metros de comprimento. Na língua tupi-guarani, "jarara" significa “o bote da cobra”, e "uçu” ou “ussu" grande, longo. Assim, jararacuçu lembra a longa distância que a cobra pode atingir ao dar o bote. A espécie é considerada muito perigosa, pois sua picada pode injetar uma grande quantidade de veneno. Possui uma dieta composta principalmente por pequenos mamíferos, aves e anfíbios.


 

 

Jararacuçu ( Bothropoidess Jararaca)


Serpente peçonhenta, pertencente ao grupo que mais causa acidente no Brasil. Vive em matas, porém se adapta muito bem as áreas urbanas e próximas à cidade. Vivípara, vive em ambientes preferencialmente úmidos, como beira de rios e córregos, onde também se encontram ratos e sapos, seus alimentos preferidos. Dorme durante o dia debaixo de folhagens secas e úmidas.


 

Coral Verdadeira (Micrurus sp)


São serpentes peçonhentas normalmente pequenas e de colorido vistoso, com anéis vermelhos, pretos e brancos ou amarelos em sequências diversas. Possuem hábitos fossoriais (vivem embaixo da terra) e são ovíparas.

 


 

Urutu (Bothrops alternatus)


A urutu, caracteriza-se principalmente pôr ser uma serpente curta e bastante grossa, possuindo ao longo do corpo desenhos que se assemelham a uma ferradura ou a letra C invertida, no alto da cabeça nota-se um desenho similar a um Y invertido. É uma serpente muito temida, sobre sua mordida, diz o dito popular: “se não mata aleija”, devido a ação proteolítica do veneno, ou seja, destrói tecido muscular. É uma cobra rasuavelmente grande, chegando a medir até 1,60 metros, mas raramente ultrapassa 1,20 metros. Possui hábitos crepusculares e noturnos, sendo assim sua visão não é muito útil, sendo utilizado na caça a fosseta loreal, para localizar a presa através do calor do corpo mesma, e da língua para rastrear a presa morta pela ação do veneno. Habita campos e outras áreas abertas e pedregosas. Alimenta-se de mamíferos (roedores). Quando ameaçada, ocorre um achatamento de partes do corpo, faz movimentos rápidos e repetidos com a ponta da cauda, dá bote, incluindo mordidas e injeção de venenos, excreta fezes e outras substâncias odoríferas. Sua dentição é solenóglifa, isto é possuem presas canaliculares e curvadas para traz, situadas na porção anterior do maxilar móvel. É uma das maiores produtoras de veneno, chegando até a 380mg pôr extração.


 
Alexandre Sachs Biólogo
Crbio:063542/03
fonte:serpentesdobrasil.com.br/

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Dia Mundial do Habitat 01/10


01/10  Dia Mundial do Habitat, ONU afirma que é necessário mudar as cidades em que vivemos!
É necessário planejar melhor as áreas urbanas do mundo, onde vive atualmente metade da população mundial, para tornar o ideal de cidades sustentáveis e inclusivas uma realidade. Esta foi a mensagem do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, para o Dia Mundial do Habitat, comemorado ontem (1) em todo o planeta.
“Em pouco mais de uma geração, dois terços da população mundial serão urbanos. À medida que aumenta a proporção da humanidade vivendo em meios urbanos, aumenta também a necessidade de reforçar a dimensão urbana de nossos esforços para reduzir a pobreza mundial e promover o desenvolvimento sustentável.”
De acordo com o Programa de Assentamentos Humanos das Nações Unidas (ONU-HABITAT), os principais desafios que as cidades em todo o mundo de hoje enfrentam são o desemprego, especialmente entre os jovens; as desigualdades sociais e econômicas; e os padrões de consumo insustentáveis de energia. As áreas urbanas também são responsáveis pela maioria dos resíduos do mundo e pela poluição – muitas são particularmente vulneráveis a desastres, incluindo os crescentes riscos associados às mudanças climáticas.
Apesar de um dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) – que pretende melhorar significativamente a vida de pelo menos 100 milhões de moradores de favelas – ter sido alcançado dez anos antes do prazo de 2020, os números absolutos continuam crescendo e cerca de 25% das pessoas que vivem em cidades – mais de 850 milhões – moram em favelas ou assentamentos informais.
“Devemos criar um novo tipo de cidade – a cidade do século 21 –, uma cidade inteligente, centrada nas pessoas, que seja capaz de integrar os aspectos tangíveis e intangíveis da prosperidade, uma cidade capaz de livrar-se dos hábitos urbanos ineficientes e insustentáveis do século passado”, disse o Diretor Executivo do ONU-HABITAT, Joan Clos, em sua mensagem para a data.
“É hora de mudar nossas cidades para construirmos novas oportunidades”, afirmou.
http://www.onu.org.br