segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Curso de Meliponicultura



Atendendo a inúmeros pedidos dos vizinhos do Parque Estadual das Araucárias PEA, e moradores da zona de amortecimento é que realizou-se nos dias 6 e 7 de novembro de 2012  o primeiro Curso de Abelhas Sem Ferrão oferecido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural SENAR . O curso foi proferido pelo Professor Neudi Rigo, meliponicultor, e tecnólogo em Gestão Ambiental. Curso este que foi resultado de um incansável esforço do GRIMPEIRO da FATMA do Sindicato dos Produtores Rurais e de entidades afins junto as coordenadorias do SENAR. Posterior ao evento pode-se dizer que os participantes são  sabedores que existem mais de 25 mil espécies de abelhas no mundo que se diferem em  comportamento, tamanho, cor diversidade das plantas que visitam e hábitos de vida. Deste total temos aproximadamente 20% de abelhas sociais, ou seja abelhas que vivem em colônias, os outros 80% são abelhas não sociáveis ou  abelhas solitárias. Reúnem-se em três subfamílias; Apíneos, Meliponíneos, e Bombíneos. As abelhas conhecidas em nossa região como Jatai, Irai, Tubuna, Borá, pertencem a subfamília Meliponinae são as abelhas sem ferrão. E distribuem se em diversos continentes. Existem mais de 350 espécies no Brasil,”MELIPONASBLOGSPOT.COM”, muitas pouco conhecidas e em muitos casos desconhecidas apresentado diversidade de cores formas e tamanhos sendo algumas muito bonitas e graciosas como é o caso do Borá, da Tubuna   do Jatai entre outras, muito delicadas como a mirim e  de hábitos curiosos como a Abelha Limão. Nidificam em ocos de arvores muros de pedra na terra ou em qualquer lugar que possam locar sua família desde que seja um ambiente seguro.   Podemos encontrar muitas espécies distribuídas pelos ecossistemas de norte a sul no Brasil. Porem, temos muitas endêmicas de uma região  ou de um nicho nesta região. Temos espécies que visitam uma grande porção da floresta que o cerca e outras são especificas de  algumas plantas. As melíponas são responsáveis pela polinização de 85% das plantas de fecundação cruzada.  O restante é feito por morcegos, besouros, vespas, pássaros, borboletas e mariposas. São insetos de extrema significância tanto na economia quanto na ecologia. São abelhas que produzem o melhor mel que se conhece, diferenciado a cada espécie com muitos detalhes e características como sabor, consistência, aroma acides e umidade. Durante o curso os participantes tiveram o prazer de degustar o mel de cinco espécies diferentes, e diferenciar o  sabor com detalhes. Conseguiu-se entre os participantes do curso  identificar na área de entorno do PEA, oito das quatorze  espécies sociáveis encontradas no estado de Santa Catarina. Abordou-se os seguintes temas no decorrer dos dois dias de curso: Noções sobre abelhas Apis Melífera e Meliponiae; distribuição geográfica; tipos de ninho, estrutura das colônias Meliponinae, conhecimento das madeiras, instalações, Técnicas de transferência de ninhos de troncos para caixa racional, Predadores, Divisão de Colônias, Os produtos das Abelhas, Aproveitamento do Mel. Concluiu-se o trabalho com chave de ouro em uma das propriedades do entorno com  degustação de produtos coloniais. O Grupo de Apoio a Gestão do Parque das Araucárias GRIMPEIRO agradece a todos que colaboraram para mais esta atividade de grande relevância em nosso meio, e através dela possa se colher muitos frutos, frutos estes resultado de uma perfeita polinização.  
Por: Alexandre Sachs
Biólogo CRBio: 063542/03
Fotos: Doação acervo GRIMPEIRO; Angelo Milani, Daliane Granja, Gilberto Fazolo


























 

sábado, 10 de novembro de 2012

Palestra Ambiental Escola Genova Palma Nunes



Tentando atender esta demanda da   Educação ambiental que o GRIMPEIRO esteve presente na Escola Genova Palma Nunes neste dia 09-11-2012 para mais uma Palestra Ambiental.  O publico daquela localidade é de maneira especial muito importante para o Parque Estadual das Araucárias (PEA), pois se trata dos vizinhos do PEA, estudantes  entre 2ª e 6ª Séries demonstraram ter gostado e aprendido muito com as informações que o GRIMPEIRO repassou ao grupo. Foram distribuídas mudas nativas de araucárias produzidas no mini viveiro do GRIMPEIRO, para que sejam plantadas com a meta de 1000 arvores distribuídas em palestras no ano de 2012. A Política Nacional de Educação Ambiental (EA) definida pela Lei Federal nº 9795, de 27 de abril de 1999, traz orientações quanto aos princípios e objetivos, e às linhas de atuação trazem estratégias de implementação da EA. A educação ambiental deve ser  reconhecida como um instrumento pelo qual "o cidadão  e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à qualidade de vida e sua sustentabilidade”. Um dos principais objetivos da EA consiste em contribuir para a compreensão da complexidade do ambiente em suas dimensões ecológicas, econômicas, sociais, culturais, políticas, éticas e tecnológicas, de maneira a sensibilizar a coletividade quanto a importância de sua organização e participação na defesa de todas as formas de vida. Pretende-se, assim, incentivar a mobilização dos cidadãos a partir do reconhecimento das causas e das consequências dos impactos socioambientais que afligem o planeta, buscando satisfazer as necessidades fundamentais da humanidade ao mesmo tempo em que são respeitados os direitos das gerações futuras terem acesso a um ambiente saudável.


Adaptação do texto da Embrapa/ambiente o que é educação Ambiental


Por: Alexandre Sachs
Biólogo CRBio 63542/03










quarta-feira, 24 de outubro de 2012

GRIMPEIRO promove palestra Ambiental



A Educação é a base para o desenvolvimento de uma região, de um Estado enfim, de um país.  Através dela as pessoas têm argumentos para exigir seus direitos e cumprir os seus deveres, ou seja, as pessoas têm condições de desempenhar o seu papel de cidadão, e a participação cidadã soluciona problemas ambientais melhorando a sociedade, tornando - a harmônica com a natureza. A participação, pode ocorrer nos mais diversos níveis, como na resolução dos problemas ambientais, já que a participação do cidadão interfere nas profundas transformações que estão ocorrendo, assegurando a convivência democrática, sustentável e harmônica dos seres humanos entre si e com o ambiente. A Educação Ambiental entra não somente como uma transferência de informações como ocorre geralmente com a Educação Tradicional, mas também na aplicação dessas informações como forma de mudança de comportamento e atitudes em relação aos problemas ambientais. Buscando transmitir a compreensão correta e objetiva do meio onde se vive que o GRIMPEIRO promoveu neste dia 23-10-12, palestra na Escola de Educação Básica Prefeito Arlindo Barbiero com o tema: ” Meio Ambiente  fator natural, físico, cultural e artificial, associado ao Parque Estadual das Araucárias uma história a ser escrita”. Participaram os educandos de 1ª a 8ª Séries do ensino fundamental e  o corpo docente da Escola. Ao final da Palestra distribuíram-se mudas de árvores nativas produzidas pelo GRIMPEIRO, as mesmas foram produzidas única e exclusivamente para este fim. Atingiu – se o objetivo de promover a educação ambiental de forma clara e objetiva, trazendo a realidade do meio para avaliação e principalmente para que todos participem da construção de uma  sociedade livre, justa e solidária.




Fotos: Acervo GRIMPEIRO
Por: Alexandre Sachs
Biólogo Crbio 063542/03

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

MELIPONICULTURA EM FÓCO


As abelhas sem ferrão possuem diferentes comportamentos de nidificação, com ninhos internos (cavidades naturais ou não) e externos. A criação racional de abelhas sem ferrão é denominada meliponicultura. Um dos principais problemas apresentados na meliponicultura é a captura de uma colônia com o objetivo de iniciar um meliponário sem “destruir as árvores” ou mesmo as próprias colônias durante a captura. E planejando a solução destes problemas e de muitos outros ligados a atividade é que o Grupo de Apoio a Gestão do Parque Estadual das Araucárias (GRIMPEIRO), em parceria com a Fundação do Meio Ambiente(FATMA)   e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR)  promovem nestes dias 06 e 07 de Novembro de 2012 o  curso de “MANEJO DE COLMEIAS”. O presente trabalho apresenta métodos  alternativos  para captura, e multiplicação de colônias de abelhas sem ferrão visando as espécies mais utilizadas para produção de mel. Curso este que será oferecido inicialmente aos moradores do entorno do Parque Estadual das Araucárias( PEA), e Zona de Amortecimento tendo um numero máximo de participantes “16” caso haja vagas será aberto a toda população do município que tem interesse até que se preencham as vagas.
Borá saindo de sua Morada
Abelha Borá Brava saindo
Foto: Wilson Fortunato


foto: statuspolin.vitis.uspnet.usp.br
Alexandre Sachs
Biólogo, Crbio: 063542/03

É preciso redobrar os cuidados com a chegada do verão e as temperaturas mais elevadas. É nessa época que as serpentes costumam ter filhotes


Precisamos tomar muito cuidado com o aumento do número de animais peçonhentos no verão.  A estação mais quente do ano é a preferida das cobras, aranhas e escorpiões e perfeita para que as serpentes tenham seus filhotes. As fêmeas, em geral, ficam prenhas no fim do inverno e, nesta época de muito calor e alta umidade, os filhotes costumam nascer. Engana-se quem pensa que os recém-nascidos são inofensivos, mesmo os filhotes já têm o veneno capaz de provocar danos à saúde. Além disso, por serem pequenos e em maior número que os adultos, os filhotes representam um risco extra, pois, por causa de seu tamanho, são mais difíceis de serem notados. Por isso, o número de acidentes com cobras nessa época também aumenta. Os sintomas de quem sofre um acidente com serpente variam de acordo com o gênero a que a cobra pertence. Podem ser leves ou graves, o acidentado pode sentir dor, inchaço, pode ter hemorragia e até necrose.  O importante é que, após ser picada, a pessoa procure ajuda médica o mais rápido possível e lave o local com água e sabão. Torniquetes e cortes não devem  ser feitos no local da picada. As cobras mais comuns na nossa regiao são:
 
 

Cascavel   (Crotalus durissus)


Cascavel – Crotalus durissus, é encontrada nas Américas Central e do Sul, reprodução ovípara, de coloração pardo-escura, com losangos claros que se alternam com outros laterais. É facilmente reconhecível pela presença de chocalho na extremidade da cauda. O número de anéis no chocalho da cascavel, não representa sua idade. Sendo assim, se uma cascavel tem 12 anéis no chocalho, não quer dizer que ela tenha 12 anos de idade.  Cada vez que o animal muda de pele, o que ocorre de 2 a 4 vezes por ano, ele acrescenta um novo anel, na ponta da cauda. Pode atingir até 1,80 metro.  Alimenta-se de pequenos roedores.  São perigosas, mas não agressivas, fugindo rapidamente quando avistadas.


 

Jararacuçu ( Bothrops Jararaca)


Serpente venenosa que pertence à família dos viperídeos e pode chegar dois metros de comprimento. Na língua tupi-guarani, "jarara" significa “o bote da cobra”, e "uçu” ou “ussu" grande, longo. Assim, jararacuçu lembra a longa distância que a cobra pode atingir ao dar o bote. A espécie é considerada muito perigosa, pois sua picada pode injetar uma grande quantidade de veneno. Possui uma dieta composta principalmente por pequenos mamíferos, aves e anfíbios.


 

 

Jararacuçu ( Bothropoidess Jararaca)


Serpente peçonhenta, pertencente ao grupo que mais causa acidente no Brasil. Vive em matas, porém se adapta muito bem as áreas urbanas e próximas à cidade. Vivípara, vive em ambientes preferencialmente úmidos, como beira de rios e córregos, onde também se encontram ratos e sapos, seus alimentos preferidos. Dorme durante o dia debaixo de folhagens secas e úmidas.


 

Coral Verdadeira (Micrurus sp)


São serpentes peçonhentas normalmente pequenas e de colorido vistoso, com anéis vermelhos, pretos e brancos ou amarelos em sequências diversas. Possuem hábitos fossoriais (vivem embaixo da terra) e são ovíparas.

 


 

Urutu (Bothrops alternatus)


A urutu, caracteriza-se principalmente pôr ser uma serpente curta e bastante grossa, possuindo ao longo do corpo desenhos que se assemelham a uma ferradura ou a letra C invertida, no alto da cabeça nota-se um desenho similar a um Y invertido. É uma serpente muito temida, sobre sua mordida, diz o dito popular: “se não mata aleija”, devido a ação proteolítica do veneno, ou seja, destrói tecido muscular. É uma cobra rasuavelmente grande, chegando a medir até 1,60 metros, mas raramente ultrapassa 1,20 metros. Possui hábitos crepusculares e noturnos, sendo assim sua visão não é muito útil, sendo utilizado na caça a fosseta loreal, para localizar a presa através do calor do corpo mesma, e da língua para rastrear a presa morta pela ação do veneno. Habita campos e outras áreas abertas e pedregosas. Alimenta-se de mamíferos (roedores). Quando ameaçada, ocorre um achatamento de partes do corpo, faz movimentos rápidos e repetidos com a ponta da cauda, dá bote, incluindo mordidas e injeção de venenos, excreta fezes e outras substâncias odoríferas. Sua dentição é solenóglifa, isto é possuem presas canaliculares e curvadas para traz, situadas na porção anterior do maxilar móvel. É uma das maiores produtoras de veneno, chegando até a 380mg pôr extração.


 
Alexandre Sachs Biólogo
Crbio:063542/03
fonte:serpentesdobrasil.com.br/